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Tag: café em grãos

Atenção: nem tudo que é café arábica é gourmet!

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Se você gosta de explorar o mundo dos cafés de alta qualidade, mas ainda está iniciando no assunto, deve ter percebido que diferentes cafés utilizam classificações como “100% arábica”, “especial”, “gourmet” e termos específicos como um indicativo de qualidade.

Na prática ou por estudo, você já deve ter inclusive observado que a recomendação para quem quer experimentar uma boa bebida é escolher as opções 100% arábica, consideradas de melhor qualidade.

Mas onde entram as classificações como gourmet e especial nesta história?

Desde que lançamos a linha Horeca Gourmet by Baristo, essa tem sido uma dúvida frequente para nossos consultores, e aproveitamos a demanda para explicar melhor as diferenças entre essas categorias e o que elas indicam, na prática, sobre o potencial do grão que você está prestes a beber. Confira o texto e tire suas dúvidas!

Tipos de grãos de café

É importante entender que quando você escolhe um grão 100% arábica, está fazendo uma escolha de tipo de grão de café, no sentido biológico da definição. De forma bastante resumida, há duas espécies de grãos que representam quase todo o mercado de café mundial: robusta e arabica.

Tipicamente, atribui-se o café robusta a bebidas de custo reduzido, como os cafés comuns e altamente populares vendidos para o cotidiano em supermercados. Os grãos de arábica, por sua vez, tendem a um potencial de qualidade maior, sendo mais valorizados no mercado.

Quando um pacote de café informa você que é 100% arábica, isso significa que ele é feito destes grãos de boa qualidade. Obviamente, há uma infinidade de variedades de grãos arábica, que merecem ser explorados e aprofundados por quem quer conhecer mais sobre o mundo do café. Fazer parte desta espécie, porém, já é um excelente primeiro passo para uma boa escolha.

O que torna um café gourmet?

Diferentemente da relação arábica-robusta, a definição “tradicional”, “superior” ou “gourmet” não trata da espécie, mas da qualidade. Essa definição tripla é regulada pela Associação Brasileira da Indústria do Café, que realiza a avaliação das bebidas de acordo com o tipo, a topa, a moagem, o sabor, o corpo e o aroma.

Um café tradicional é aquele que recebe nota geral entre 4,5 e 6. Um café superior tem nota entre 6 e 7,2. Já o café Gourmet precisa ter nota acima de 7,3, até o limite máximo de 10. Em geral, cafés gourmets são produzidos de grãos arábica, em função da qualidade.

Logo, se você escolhe um café de qualidade Gourmet, como é o caso do Horeca Gourmet, tem a segurança que está levando um produto de altíssima qualidade para experimentar.

O que torna um café especial?

Já a categoria de Café Especial, também comum em vários produtos, vem de um outro tipo de avaliação, realizado pela Specialty Coffee Association. Neste caso, trata-se de uma escala de 0 a 100, que exige 80 pontos para que o grão receba o título de especial.

Também se trata de uma determinação de alta qualidade, que praticamente garante uma boa experiência ao consumir aquela bebida! A diferença entre o gourmet e o especial é, em resumo, o tipo de método de avaliação.

Agora que você já sabe a diferença entre as qualidades de café, compartilhe com a gente: qual foi o seu grão favorito até o momento?

Como guardar café em casa do jeito certo?

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Se você está se aprofundando no mundo do café, já deve ter ouvido falar que a forma como ele é armazenado faz toda a diferença. É verdade que existem formas de guardar café em casa que são, sim, muito mais benéficas para a conservação das características e aromas daquele grão do que outras.

Mas se você não sabia disso e começou a ter preguiça só de pensar em mudar sua rotina com o café, não precisa se preocupar: a maioria destas boas práticas é extremamente fácil de se manter!

Além disso, você não precisa aplicar todas de uma só vez: cada hábito positivo de guardar café em casa significa mais pontos de conservação a seu favor!

Os principais inimigos do armazenamento

Para entender como guardar café em casa do jeito certo, é importante saber que o café possui alguns “inimigos” para a sua conservação. Infelizmente, são elementos bastante presentes na sua casa, mas alguns hábitos simples solucionam o problema.

Estes inimigos são a umidade, a luz, o calor e o ar. Conhecendo estes quatro, você já pode ter uma boa ideia de coisas que você deve fazer, certo?

Vamos abordar algumas das polêmicas mais comuns sobre a conservação do café, para ajudar a esclarecer quais são as melhores práticas dentro de casa!

Na geladeira ou fora dela?

Essa provavelmente é a dúvida número um para quem quer saber como guardar café em casa do jeito certo. A resposta certa é que o café deve ser guardado fora da geladeira.

Em primeiro lugar, a geladeira tende a circular partículas de produtos que estão dentro dela. Do outro lado, o café é excepcional em absorver aromas. Desta forma, seu café herdará alguns destes aromas que você não gostaria que estivessem nele!

Além disso, deixar o grão ou o pó gelado compromete sua capacidade de extração correta, levando a uma bebida diferente do esperado na hora do consumo.

Em grão ou moído?

Essa é uma questão bastante particular, em termos de custo-benefício, mas é inegável que o café em grãos, moído na hora de extração, é capaz de armazenar muito melhor os aromas e sabores planejados para aquela bebida.

O motivo é simples: lembra quando falamos sobre como o ar impacta negativamente o armazenamento? O café já moído tem muito mais área de contato com o ar, o que o faz oxidar mais rápido, perdendo suas características originais.

A embalagem correta

De preferência por manter seu café em casa em embalagens bem seladas, com pouca troca de ar em relação ao exterior e, de preferência, não transparente, para evitar o contato com a luz e os raios UV. Muitas pessoas utilizam a boa técnica de manter o saco original com a ponta amarrada, dentro de uma lata.

Os riscos de manter perto da cafeteira

Outro erro muito comum é deixar seu café em grão ou em pé praticamente colado na cafeteira, por uma questão de organização. Lembre-se que a cafeteira libera vapor e calor, que são dois dos inimigos do jeito certo de guardar café em casa! Considere se seu produto está bem protegido para aliar a praticidade à longevidade da qualidade da sua bebida.

Moedor elétrico ou manual: Qual ter em casa?

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A decisão de ter um moedor elétrico ou manual para o café pode parecer um tanto banal, mas a verdade é que esse é um primeiro passo para a entrada em um mundo de cafés mais frescos, mais aromáticos e com todo o seu potencial à disposição.

Mesmo sabendo dessas vantagens, é normal que muitas pessoas fiquem confusas a respeito da melhor opção a ser escolhida: são muitas opções, faixas de preço e categorias disponíveis, desde opções domésticas super acessíveis, até máquinas profissionais, capazes de moer uma quantidade gigantesca de café em alguns minutos.

No artigo de hoje, nosso foco será na escolha entre um moedor elétrico ou manual. Trataremos dos principais aspectos, como qualidade, preço, praticidade, limpeza e controle da moagem, para que você priorize aquilo que é mais essencial no seu caso.

Em primeiro lugar: por que ter um moedor?

Ao contrário do que muita gente pensa, ter um moedor não é apenas um luxo, ou um trabalho desnecessário. Trata-se de um passo importante para qualquer pessoa que queira explorar os sabores do café mais a fundo.

Se você é entusiasta da bebida, deve saber que os aromas do café são voláteis e se dissipam rapidamente. Os grãos também oxidam com o tempo, e essas duas características ocorrem especialmente na superfície exposta ao ambiente.

Café moído significa muito mais superfície para oxidar e “perder” seu aroma e sabor para o ar. É por isso que o grão inteiro preserva mais das características: há apenas a superfície exterior exposta. Então, você pode pegar o grão, moer e imediatamente extrair o café, gerando menos tempo de interação de superfície com o ambiente, em comparação a um café já moído há semanas ou meses.

Qualidade

Quando falamos em qualidade, é natural que um moedor elétrico ou manual do mesmo preço tenha diferenças relevantes. O moedor elétrico precisa encontrar espaço no orçamento para suas lâminas, motor e componentes eletrônicos, ao passo que o moedor manual pode focar em menos partes.

Há, no entanto, um preço relacionado ao charme e à estética do item manual, que nem sempre implica em qualidade da moagem. O que queremos dizer é que até uma certa faixa de preço, é provável que o moedor manual tenha melhor desempenho em relação à consistência do grão final, mas é importante estar atento a cada caso, para evitar pagar muito pela estética e pouco pela qualidade.

Preço

No geral, os preços dos moedores elétricos são um pouco mais altos, no que diz respeito ao uso doméstico. 

Mas isso nem sempre é verdade: quando entramos na comparação entre uma boa marca de moedor manual e uma boa marca de moedor elétrico de uso doméstico, utilizáveis para os mesmos tipos de moagem, o elétrico pode sair por pouco mais da metade do preço da versão manual!

Praticidade

Na comparação entre moedor elétrico e moedor manual, não há dúvidas que a praticidade fica ao lado das versões elétricas.

É necessário levar em conta, por outro lado, seus objetivos: se você quiser um moedor para levar para qualquer lugar, incluindo acampamentos e viagens, o moedor manual é mais prático e não depende de energia elétrica para funcionar.

E você, já tem um moedor? Conte para a gente nos comentários qual é o modelo, e o que você está achando da experiência até agora!