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Atenção: nem tudo que é café arábica é gourmet!

Se você gosta de explorar o mundo dos cafés de alta qualidade, mas ainda está iniciando no assunto, deve ter percebido que diferentes cafés utilizam classificações como “100% arábica”, “especial”, “gourmet” e termos específicos como um indicativo de qualidade.

Na prática ou por estudo, você já deve ter inclusive observado que a recomendação para quem quer experimentar uma boa bebida é escolher as opções 100% arábica, consideradas de melhor qualidade.

Mas onde entram as classificações como gourmet e especial nesta história?

Desde que lançamos a linha Horeca Gourmet by Baristo, essa tem sido uma dúvida frequente para nossos consultores, e aproveitamos a demanda para explicar melhor as diferenças entre essas categorias e o que elas indicam, na prática, sobre o potencial do grão que você está prestes a beber. Confira o texto e tire suas dúvidas!

Tipos de grãos de café

É importante entender que quando você escolhe um grão 100% arábica, está fazendo uma escolha de tipo de grão de café, no sentido biológico da definição. De forma bastante resumida, há duas espécies de grãos que representam quase todo o mercado de café mundial: robusta e arabica.

Tipicamente, atribui-se o café robusta a bebidas de custo reduzido, como os cafés comuns e altamente populares vendidos para o cotidiano em supermercados. Os grãos de arábica, por sua vez, tendem a um potencial de qualidade maior, sendo mais valorizados no mercado.

Quando um pacote de café informa você que é 100% arábica, isso significa que ele é feito destes grãos de boa qualidade. Obviamente, há uma infinidade de variedades de grãos arábica, que merecem ser explorados e aprofundados por quem quer conhecer mais sobre o mundo do café. Fazer parte desta espécie, porém, já é um excelente primeiro passo para uma boa escolha.

O que torna um café gourmet?

Diferentemente da relação arábica-robusta, a definição “tradicional”, “superior” ou “gourmet” não trata da espécie, mas da qualidade. Essa definição tripla é regulada pela Associação Brasileira da Indústria do Café, que realiza a avaliação das bebidas de acordo com o tipo, a topa, a moagem, o sabor, o corpo e o aroma.

Um café tradicional é aquele que recebe nota geral entre 4,5 e 6. Um café superior tem nota entre 6 e 7,2. Já o café Gourmet precisa ter nota acima de 7,3, até o limite máximo de 10. Em geral, cafés gourmets são produzidos de grãos arábica, em função da qualidade.

Logo, se você escolhe um café de qualidade Gourmet, como é o caso do Horeca Gourmet, tem a segurança que está levando um produto de altíssima qualidade para experimentar.

O que torna um café especial?

Já a categoria de Café Especial, também comum em vários produtos, vem de um outro tipo de avaliação, realizado pela Specialty Coffee Association. Neste caso, trata-se de uma escala de 0 a 100, que exige 80 pontos para que o grão receba o título de especial.

Também se trata de uma determinação de alta qualidade, que praticamente garante uma boa experiência ao consumir aquela bebida! A diferença entre o gourmet e o especial é, em resumo, o tipo de método de avaliação.

Agora que você já sabe a diferença entre as qualidades de café, compartilhe com a gente: qual foi o seu grão favorito até o momento?

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Excelência para levar: é possível oferecer qualidade para não consumir no local?

Se há algo que os anos de 2020 e 2021 ensinaram para os novos tempos que já chegaram, é que estabelecimentos de todos os tipos precisam estar prontos para se adaptarem às mudanças repentinas que acontecem no mundo. O termo “Excelência para levar” raramente era associado ao café, até alguns poucos anos atrás.

Na prática, sempre se acreditou nas opções de café como aquelas feitas para consumir no local ou, no máximo, dar alguns passos com um copo descartável e consumir em algum ponto próximo.

Porém, aprendemos que não é bem assim: cada vez mais pessoas fazem questão de terem qualidade à sua disposição, mesmo que isso signifique receber uma experiência incrível no conforto de sua própria casa. Essa é a ideia da excelência para levar (ou para pedir), que definitivamente não nos deixará tão cedo!

E você, já preparou seu negócio para isso?

Dicas para quem quer oferecer qualidade para não consumir no local

Calma, se você está com dificuldades de oferecer opções que mantenham a qualidade mesmo precisando viajar e sair do seu estabelecimento, você não está sozinho(a)! Isso é especialmente comum em locais que dependem do café…

A boa notícia é que existem algumas dicas para lidar com a nova demanda! Confira:

Copinhos para viagem

Populares desde antes da pandemia, os famosos copinhos descartáveis de isopor ou plásticos são os grandes favoritos para quem pretende seguir em movimento e consumir em breve. 

É evidente que eles não são propensos para longos tempos de espera, nem para viagens muito longas. Porém, investir em opções funcionais trará conforto e fidelidade de clientes que vivem rotinas mais apressadas.

Opções de café para fazer em casa

Para os casos de excelência para levar um pouco mais distantes, uma boa ideia é explorar a oportunidade para fazer com que pessoas conheçam grãos, moagens e métodos diferentes para consumir o café.

Enviar propostas de café diferentes, moídas em porções individuais, por exemplo, permite que o cliente viva uma experiência inovadora de onde estiver, sem as dificuldades típicas de fazer o café já extraído viajar pelas ruas da cidade!

Drip coffee para conquistar praticidade

Definitivamente, o drip coffee ganhou um enorme destaque nos últimos anos. E não é à toa: o método é fácil, prática e funciona perfeitamente para apenas uma pessoa, com pouquíssimo equipamento envolvido.

Ele se popularizou tanto, que esse já é um método solicitado para o consumo local em cafeterias especializadas!

Isso significa que você pode aproveitar esta popularidade e contar com o drip coffee e instruções claras para garantir que seu cliente tenha a experiência de beber café de qualidade de onde estiver, sem risco de perder qualidade ou virar no caminho!

Não se esqueça do ambiente!

Já se foi o tempo em que proposta ecológica era um diferencial, não é mesmo? Ao menos por aqui, consideramos que ter cuidado com o local onde vivemos é essencial, e buscamos sempre oferecer produtos que sejam amigáveis com o ambiente.

Deixe seu público saber que você também se preocupa com este impacto, de forma que eles também saibam estar fazendo uma escolha positiva para o ambiente!

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Como guardar café em casa do jeito certo?

Se você está se aprofundando no mundo do café, já deve ter ouvido falar que a forma como ele é armazenado faz toda a diferença. É verdade que existem formas de guardar café em casa que são, sim, muito mais benéficas para a conservação das características e aromas daquele grão do que outras.

Mas se você não sabia disso e começou a ter preguiça só de pensar em mudar sua rotina com o café, não precisa se preocupar: a maioria destas boas práticas é extremamente fácil de se manter!

Além disso, você não precisa aplicar todas de uma só vez: cada hábito positivo de guardar café em casa significa mais pontos de conservação a seu favor!

Os principais inimigos do armazenamento

Para entender como guardar café em casa do jeito certo, é importante saber que o café possui alguns “inimigos” para a sua conservação. Infelizmente, são elementos bastante presentes na sua casa, mas alguns hábitos simples solucionam o problema.

Estes inimigos são a umidade, a luz, o calor e o ar. Conhecendo estes quatro, você já pode ter uma boa ideia de coisas que você deve fazer, certo?

Vamos abordar algumas das polêmicas mais comuns sobre a conservação do café, para ajudar a esclarecer quais são as melhores práticas dentro de casa!

Na geladeira ou fora dela?

Essa provavelmente é a dúvida número um para quem quer saber como guardar café em casa do jeito certo. A resposta certa é que o café deve ser guardado fora da geladeira.

Em primeiro lugar, a geladeira tende a circular partículas de produtos que estão dentro dela. Do outro lado, o café é excepcional em absorver aromas. Desta forma, seu café herdará alguns destes aromas que você não gostaria que estivessem nele!

Além disso, deixar o grão ou o pó gelado compromete sua capacidade de extração correta, levando a uma bebida diferente do esperado na hora do consumo.

Em grão ou moído?

Essa é uma questão bastante particular, em termos de custo-benefício, mas é inegável que o café em grãos, moído na hora de extração, é capaz de armazenar muito melhor os aromas e sabores planejados para aquela bebida.

O motivo é simples: lembra quando falamos sobre como o ar impacta negativamente o armazenamento? O café já moído tem muito mais área de contato com o ar, o que o faz oxidar mais rápido, perdendo suas características originais.

A embalagem correta

De preferência por manter seu café em casa em embalagens bem seladas, com pouca troca de ar em relação ao exterior e, de preferência, não transparente, para evitar o contato com a luz e os raios UV. Muitas pessoas utilizam a boa técnica de manter o saco original com a ponta amarrada, dentro de uma lata.

Os riscos de manter perto da cafeteira

Outro erro muito comum é deixar seu café em grão ou em pé praticamente colado na cafeteira, por uma questão de organização. Lembre-se que a cafeteira libera vapor e calor, que são dois dos inimigos do jeito certo de guardar café em casa! Considere se seu produto está bem protegido para aliar a praticidade à longevidade da qualidade da sua bebida.

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O calor chegou? Aposte nos cafés gelados!

A chegada do calor pode assustar muitos estabelecimentos que precisam do café para ter uma boa rentabilidade, bem como os apaixonados por um bom café fumegante! Mas a verdade é que, apesar de associarmos a bebida a uma xícara ou caneca quente, há muitas opções de cafés gelados que são absolutamente deliciosos, e permitem manter o consumo sem derrubar uma única gota de suor a mais.

Para ajudar você nessa transição, trouxemos alguns dos tipos de cafés gelados mais deliciosos e mais procurados atualmente. Esperamos que dê tempo de experimentar todos e, quem sabe, incluir alguns deles no seu cardápio, se você tem uma cafeteria sem opções de cafés gelados! Confira:

Café é só para tempos frios?

Culturalmente, no Brasil, temos o hábito de consumir o café quase sempre quente, recém passado ou extraído. E verdade seja dita: o fazemos assim porque é uma verdadeira delícia!

Mas também existe uma enorme variedade de opções e receitas incríveis para serem consumidas geladas: desde opções que substituem o café revigorante do dia a dia, até verdadeiras sobremesas deliciosas, capazes de ocupar uma posição de destaque entre as opções favoritas com café!

É o que vamos compartilhar com você por aqui! Confira:

Cold Brew

O Cold Brew é uma técnica de extração que vem ganhando destaque no Brasil. Na versão tradicional, coloca-se o café em infusão na água fria por 8 a 12 horas. Depois, coa-se a borra e pode-se beber imediatamente ou armazenar na geladeira.

Trata-se de uma versão bastante potente do café, e há uma série de variações de maneiras para beber. Algumas pessoas até mesmo diluem a bebida, por considerá-la bastante forte. Para os apaixonados, certamente vale experimentar ao menos uma vez!

Iced Coffee

O Iced Coffe provavelmente é a primeira receita que vem à mente de qualquer pessoa quando o assunto é sobre cafés gelados, não é? O próprio nome sugere praticamente todo o processo: trata-se de café com gelo!

Para fazer, basta coar o café, servir, deixar esfriar e servir com cubos de gelo. Pode-se adoçar ou não, de acordo com o gosto. Além de ser uma opção refrescante para consumir o café, ele serve de base para várias outras receitas mais elaboradas.

Milkshake de Café

Enfim, entramos nas sobremesas! Para muitos, o milk-shake de café traz o equilíbrio perfeito entre os cafés gelados: o doce do sorvete e o amargor do café se juntam em uma harmonia que faz a versão ficar muito mais deliciosa.

Nas receitas tradicionais, um xícara de café, uma xícara de leite, 3 bolas de sorvete de creme e calda de chocolate são batidos no liquidificador e servidos em um copo alto, complementado com mais calda e, até mesmo, uma porção de chantilly, para ninguém botar defeito!

Frappé

O Frappé, ou Frapê, é uma espécie de raspadinha de café levada a uma textura espumosa. Mistura-se café solúvel e gelo, batendo-os em um mixer até adquirir uma textura super leve, como se fosse um delicioso sorvete de café servido em uma taça alta.

O bônus: espresso com um bom sorvete

A gente sabe que esse é um artigo sobre cafés gelados… Mas se essa não é a sua praia, temos uma dica bônus que alia refrescância a uma formato mais tradicional. É o bom e velho espresso servido ao lado de um sorvete delicioso. Geralmente, creme ou baunilha são as combinações mais utilizadas, pois harmonizam perfeitamente com um bom espresso!

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Café para clientes: como conquistar todos os perfis?

Quem trabalha com café sabe bem que existem alguns perfis de consumidores muito característicos – e conquistar todos os perfis está longe de ser uma tarefa fácil. Cada perfil tem suas próprias demandas e interesses quando o assunto é a experiência que quer aproveitar.

Atender todas essas necessidades pode ser um desafio, mas também pode ser uma oportunidade e tanto para tornar seu negócio capaz de buscar excelência para uma variedade muito mais ampla de consumidores, tornando-se referência em qualidade!

No artigo de hoje, abordaremos alguns dos perfis mais comuns, e como abordar a busca por excelência no café para clientes de diferentes estilos! Confira e, como sempre, deixe seu comentário sobre o perfil mais desafiador para o seu negócio. Gostaríamos de ouvir sobre a sua experiência!

Opções para quem não entende e tem curiosidade

Toda cafeteria que oferece opções variadas de café conhece aquele perfil de cliente que não entende muito sobre café, mas tem bastante interesse sobre os grãos e os métodos. É um tipo de cliente que retorna para experimentar novas coisas, e é um potencial conhecedor de café no futuro.

A melhor forma de conquistar este tipo de perfil é oferecendo informação. Seja explicações no cardápio sobre os métodos, seja mostrando ao vivo como cada técnica é executada, alimentar essa curiosidade é favorecer seu retorno e seu desenvolvimento na área.

Opções para os especialistas

Há, é claro, os “especialistas”. Trata-se daquele perfil de cliente com diferentes níveis de conhecimento de café: dos entusiastas em início de jornada, aos baristas de carreira interessados em conhecer a concorrência.

Alguns gostam de conversar, outros gostam de ouvir, enquanto alguns gostam apenas de experimentar. O que todos eles têm em comum é a busca pela excelência: você tem que entregar uma bebida incrível para eles – e isso é ótimo, pois coloca sua qualidade à prova!

Opções para o apressado ou desinteressado

Do outro lado do espectro, há o cliente que simplesmente quer beber um café no intervalo do trabalho ou no início da manhã. Para alguns deles, sequer há diferença entre os grãos ou métodos. Por vezes, eles até são apreciadores de café, mas aquele não é momento para dar atenção a isso. Neste caso, a estratégia é oferecer um bom atendimento, sem tentar tornar aquele momento sobre a bebida ou a experiência, respeitando o espaço do cliente.

E se o cliente pedir açúcar?

Para os apaixonados por café, isso pode parecer um enorme sacrilégio. Para boa parte da população, porém, o café sequer existe sem umas colheres de açúcar. E quem tem razão nesse embate?

Nós acreditamos que todo mundo tem razão! No fim das contas, quem escolhe como vai beber seu próprio café é o próprio consumidor. É ele quem deve estar satisfeito no final da xícara. É claro que a experiência que ele vai ter não é exatamente aquela que foi pensada com tanto carinho, valorizando ao máximo os grãos da bebida… Ainda assim, se a experiência for excelente sob a perspectiva dele, você alcançou o resultado esperado.

Depois, você pode preparar a sua própria dose longe de qualquer tipo de adoçante para “limpar os pecados”!

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Além do café: bebidas que possuem cafeína

Não tem como não pensar em café quando o assunto é “bebidas que possuem cafeína”, certo? Afinal de contas, os próprios nomes são semelhantes. 

A razão para isso é que a cafeína foi encontrada originalmente no café. Não quer dizer, porém, que a bebida seja a única detentora dessa molécula que traz energia para o nosso corpo. Pelo contrário: há uma série de bebidas que possuem cafeína, das mais naturais às mais industrializadas!

Para fins de referência, uma dose de 240 ml de café tem entre 60 e 120 mg de cafeína. Veremos como isso se aplica em relação a outras bebidas populares:

Chá verde

O chá verde, muito utilizado em regimes dietéticos restritivos, já é bastante popularizado no Brasil. O que nem todo mundo sabe é que essa bebida está longe de ser aquele chazinho relaxante para beber antes de dormir.

Ele tem cerca de 20 mg de cafeína por dose de 240 ml, o que dá a ele uma concentração relativamente baixa dentro da lista de bebidas que possuem cafeína, mas é importante dar atenção para essa presença, caso você pense no chá verde como uma bebida calmante!

Chá preto

O segundo chá na nossa lista é o chá preto. Não é nenhuma surpresa, afinal tanto o chá verde quanto o preto são originados da mesma planta, passando por processos de beneficiamento distintos.

Embora a origem seja parecida, a concentração de cafeína é diferente: o chá preto apresenta mais que o dobro da substância em uma mesma dosagem, atingindo cerca de 45 mg de cafeína por 240 ml de bebida.

Erva Mate

A erva mate, bastante popular no Brasil na região sul e em regiões fronteiriças com o Paraguai, também é conhecida por seu efeito energético, mesmo que sua concentração de cafeína seja inferior à do café. Em geral, 240 ml de Mate contam com cerca de 30 a 35 mg de cafeína.

Há, porém, um cuidado especial para quem costuma consumir bebidas com a erva: embora sua concentração de cafeína gire em torno do café, é incomum que pessoas bebam mais de uma xícara de café em um curto espaço de tempo. Por outro lado, é bastante recorrente beber chimarrão ou tererê de forma sequencial, o que pode aumentar muito a quantidade de substância no organismo.

Chocolate

Atenção para um invasor na lista entre as bebidas que possuem cafeína! Os grãos de cacau são ricos na substância e, embora não sejam necessariamente um bebida, é possível fazer vários preparos líquidos com ele (exatamente como o café!).

A boa notícia é que um copo com achocolatado ou chocolate não passa de 20 mg, podendo ser até um quarto dessa dosagem. A regra é que, quanto mais amarga a bebida, maior a concentração de cacau. Quanto maior a concentração de cacau, mais cafeína terá o preparo!

Guaraná

Essa fruta tipicamente brasileira também apresenta uma dose relevante da substância. Quando transformado em suco, o guaraná contém cerca de 35 a 40 mg a cada 240 ml – não à toa, é a representante de energético natural no Brasil entre as bebidas que possuem cafeína!

Você já sabia dessas bebidas que possuem cafeína? Lembre-se que a recomendação é que o consumo da substância não ultrapasse os 6 mg para cada quilo do seu corpo!

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Qual é a história do café? Das lendas à xícara!

A bebida favorita dos brasileiros, responsável por boa parte do desenvolvimento econômico nacional durante décadas, tão comumente presente nas manhãs do país, tem uma origem um tanto distante das terras brasileiras. A um oceano de distância os primeiros relatos remontam à Etiópia para contarem a história do café.

Ao dizer “primeiros relatos”, vale destacar que se sabe que o café, como espécie e até mesmo como uso, tende a ser mais antigo do que suas lendas de “descobrimento”. Não há registros, porém, destas possibilidades

Assim, vamos contar a história do café nas regiões de maior altitude da Etiópia, Cafa e Enária:

A versão das cabras

Uma das versões da origem do café trata de um pastor de cabras etíope chamado Kaldi. Enquanto pastoreava, suas cabras comiam frutos de arbustos e folhagens e, enquanto consumiam as pequenas frutas amareladas e avermelhadas, pareciam ter mais energia e disposição.

Impressionado com aquele efeito, Kaldi decidiu investigar mais a fundo, levando os frutos para a autoridade religiosa local. Neste ponto, a lenda se divide:

Algumas versões contam que o religioso preparou uma infusão com os frutos e percebeu seus efeitos. A partir daquele momento, ele teria adotado um uso ritualístico para a bebida, reservada para momentos religiosos.

A outra versão conta que o sacerdote achou os efeitos relatados pelo pastor perigosos. Por isso, teria jogado rapidamente os frutos no fogo. Porém, a queima dos frutos deu lugar à torra dos grãos, deixando um aroma delicioso que os fez testarem uma infusão da bebida.

Desde quando se consome café?

Assim como as lendas relatadas neste artigo, o consumo inicial do café provavelmente data do século VI, também na Etiópia. A polpa do fruto era utilizada em refeições, ou utilizadas para fazer um suco. Alguns locais fermentavam os frutos para a produção de uma bebida alcoólica local. Há, também, indicativos de preparo do chá com as folhas da bebida.

Já o café extraído dos grãos era reservado para o uso entre sacerdotes, que aproveitavam seus efeitos para manter a concentração durante longos períodos de tempo para suas atividades.

A popularização do seu consumo foi se espalhando de monastérios islâmicos a partir do século XIII, consolidando-se entre povos árabes, que passaram a controlar a venda dos grãos, percebendo seu alto valor econômico.

Qual a origem da palavra?

Apesar da origem etíope, foi no uso árabe que a popularização se consolidou pelo mundo. Por isso, sua denominação também se espalhou desta origem etimológica. A planta, chamada de Kaweh, dava origem à bebida, chamada de Kahwah, que pode ser traduzida como “força”.

Deste ponto, houve simplesmente uma adaptação linguística para outros povos, adequando seus fonemas de acordo com o nome adquirido na história do café entre sua descoberta e a sua popularização pelo planeta.

Você já conhecia a história do café? Conte para a gente o que achou aqui nos comentários!

Se você conhece uma outra lenda de origem da bebida, sinta-se livre para compartilhar e comparar as versões com a gente!

Programa de fidelidade em cafeteria vale a pena?
Programa de fidelidade em cafeteria vale a pena?

Um programa de fidelidade em cafeteria é, sem dúvida, uma das formas mais tradicionais de promover a recorrência de clientes dentro do seu estabelecimento. Para começar, como o próprio nome já sugere, essa estratégia oferece uma oportunidade de atrair novos consumidores, ao mesmo tempo em que fortalece o relacionamento com aqueles que já frequentam o local. Além disso, ao implementar um programa de fidelidade, você incentiva o público habitual a visitar com mais frequência e consumir ainda mais.

A mecânica é bastante conhecida: seja por cartão, aplicativo ou por alguma identificação, o cliente acumula pontos ou símbolos toda vez que consome no seu estabelecimento. Quando acumula um certo saldo, recebe um brinde em troca.

No artigo de hoje, vamos abordar sobre as vantagens de um programa de fidelidade em cafeteria, bem como as características para as quais você deve dar atenção para decidir se realmente vale a pena implementar uma promoção deste tipo no seu estabelecimento. Confira!

Vantagens de um programa de fidelidade

Entre as principais vantagens de um programa de fidelidade em cafeteria, são destaques:

Aumentar a taxa de retorno dos clientes

Essa é uma das vantagens mais óbvias deste tipo de programa. Aumentar a taxa de retorno dos clientes significa nada mais do que fidelizar sua base de consumidores. É uma excelente maneira de dar às pessoas um estímulo para que retornem, escolhendo o seu estabelecimento em detrimento de outros, por existir uma vantagem clara.

Estimular o aumento da frequência do consumo

Um programa de fidelidade em cafeteria também facilita a responder aquela dúvida comum de “será que devo ir tomar um café agora?”. Como existe uma vantagem crescente em consumir no seu estabelecimento, é provável que isso aumente a quantidade de vezes que o “sim” vai vencer a pergunta.

Obter mais vendas acompanhando o brinde oferecido

Outra vantagem bastante interessante, que nem sempre é considerada na hora de colocar a estratégia em prática, é que a pessoa que ganha o brinde pela frequência no local raramente vai consumir só aquele item.

É muito comum que as pessoas comprem acompanhamentos e se sintam satisfeitas por estarem economizando em parte do consumo!

Guiar uma estratégia de oferta local

Vale lembrar que um programa de fidelidade, por si só, já é um diferencial estratégico para oferecer ao seu público. Além de ser uma ótima forma de atrair clientes, ele pode ser promovido em campanhas direcionadas ao seu público-alvo sem alterar os preços dos produtos. Afinal, sabemos que ajustar a precificação pode gerar uma verdadeira dor de cabeça na hora de alinhar seus objetivos e manter a competitividade no mercado.

Direcionar o consumo de produtos que você quer oferecer mais

Muitos estabelecimentos utilizam o programa de fidelidade em cafeteria para popularizar um item novo, ou dar aquela turbinada nas vendas de algo específico no cardápio. Essa é uma forma eficiente de dar circulação para algo que você quer que receba mais atenção.

Agora que você já conhece as vantagens de ter um plano de fidelidade para seus clientes, é hora decidir se vai colocar em prática ou não. Se você já tem um, conte para a gente qual foi sua experiência até o momento aqui nos comentários!

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O que fazer com a borra do café?

Pegar o grão, moer (se já não for moída), colocar a água na temperatura certa, aguardar a extração e apreciar uma xícara perfeita faz parte do ritual de muita gente… O que pouco se fala, porém, é o que fazer com a borra do café que sobra após o processo!

A boa notícia é que há muitas coisas que podem ser feitas com o material restante da extração, sendo muito mais úteis e mais ecológicas do que simplesmente descartar no lixo todas as vezes.

No artigo de hoje, preparamos alguns dos principais usos para a borra do café, e temos certeza que você encontrará muitos outros na medida em que a incorporar em sua rotina! Confira:

Adubagem

Esse provavelmente é o uso mais popular da borra de café, e você provavelmente já ouviu falar sobre ele!

A adubagem com o pó do café já utilizado pode ser feita de uma maneira. A primeira é deixar que o café fermente por cerca de 60 dias antes de ser aplicado no solo, de forma que a sua fermentação não cause uma redução de nitrogênio na terra.

A outra opção é misturar 100 gramas da borra com um litro de água, borrifando em canteiros e vasos para uma dosagem mais equilibrada da mistura.

Repelente natural

O cheiro do café é uma das melhores sensações olfativas que a maioria das pessoas vivencia diariamente. Para muitos insetos, porém, essa experiência está longe de ser agradável.

Pulgas, formigas e outros seres que raramente queremos por perto evitam o cheiro do café, que pode ser borrifado, espalhado ou esfregado pelos caminhos que esses animais normalmente fazem, afastando-os dali.

É importante prestar atenção, porém, ao tipo da borra: se você passa o café junto com o açúcar, esfrega a borra e, em qualquer lugar vai atrair insetos, em vez de afastá-los!

Neutralização de maus odores

O café não só tem um aroma extremamente volátil, como absorve muito os aromas ambientais. Se eles forem ruins, utilizar a borra do café para eles é uma solução fácil, que evita o mau cheiro.

Isso pode ser utilizado em qualquer ambiente e, até mesmo, dentro da geladeira, utilizando a borra ou o café em pó.

Esfoliação da pele

Os grãos moídos do café são um ótimo esfoliante para a sua pele, retirando sujeira e células mortas da superfície.

Uma receita caseira eficiente é misturar a borra com água ou óleo de coco para esfregar sobre a pele suavemente, sem exagero de força.

Limpeza doméstica

De forma semelhante ao uso para esfoliação, as partículas do café são capazes de gerar um efeito abrasivo sobre as superfícies onde são esfregadas. Isso torna a borra do café excelente para a limpeza doméstica mais pesada.

Essa dica é ótima para superfícies seladas, mas nem tanto para superfícies porosas, como a madeira: nestes casos, a superfície pode absorver o café e gerar um efeito de escurecimento, que deve ser evitado.

Você já usou a borra do café para alguma dessas dicas, ou tem usos diferentes que não abordamos por aqui? Compartilhe com a gente nos comentários!

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Moedor elétrico ou manual: Qual ter em casa?

A decisão de ter um moedor elétrico ou manual para o café pode parecer um tanto banal, mas a verdade é que esse é um primeiro passo para a entrada em um mundo de cafés mais frescos, mais aromáticos e com todo o seu potencial à disposição.

Mesmo sabendo dessas vantagens, é normal que muitas pessoas fiquem confusas a respeito da melhor opção a ser escolhida: são muitas opções, faixas de preço e categorias disponíveis, desde opções domésticas super acessíveis, até máquinas profissionais, capazes de moer uma quantidade gigantesca de café em alguns minutos.

No artigo de hoje, nosso foco será na escolha entre um moedor elétrico ou manual. Trataremos dos principais aspectos, como qualidade, preço, praticidade, limpeza e controle da moagem, para que você priorize aquilo que é mais essencial no seu caso.

Em primeiro lugar: por que ter um moedor?

Ao contrário do que muita gente pensa, ter um moedor não é apenas um luxo, ou um trabalho desnecessário. Trata-se de um passo importante para qualquer pessoa que queira explorar os sabores do café mais a fundo.

Se você é entusiasta da bebida, deve saber que os aromas do café são voláteis e se dissipam rapidamente. Os grãos também oxidam com o tempo, e essas duas características ocorrem especialmente na superfície exposta ao ambiente.

Café moído significa muito mais superfície para oxidar e “perder” seu aroma e sabor para o ar. É por isso que o grão inteiro preserva mais das características: há apenas a superfície exterior exposta. Então, você pode pegar o grão, moer e imediatamente extrair o café, gerando menos tempo de interação de superfície com o ambiente, em comparação a um café já moído há semanas ou meses.

Qualidade

Quando falamos em qualidade, é natural que um moedor elétrico ou manual do mesmo preço tenha diferenças relevantes. O moedor elétrico precisa encontrar espaço no orçamento para suas lâminas, motor e componentes eletrônicos, ao passo que o moedor manual pode focar em menos partes.

Há, no entanto, um preço relacionado ao charme e à estética do item manual, que nem sempre implica em qualidade da moagem. O que queremos dizer é que até uma certa faixa de preço, é provável que o moedor manual tenha melhor desempenho em relação à consistência do grão final, mas é importante estar atento a cada caso, para evitar pagar muito pela estética e pouco pela qualidade.

Preço

No geral, os preços dos moedores elétricos são um pouco mais altos, no que diz respeito ao uso doméstico. 

Mas isso nem sempre é verdade: quando entramos na comparação entre uma boa marca de moedor manual e uma boa marca de moedor elétrico de uso doméstico, utilizáveis para os mesmos tipos de moagem, o elétrico pode sair por pouco mais da metade do preço da versão manual!

Praticidade

Na comparação entre moedor elétrico e moedor manual, não há dúvidas que a praticidade fica ao lado das versões elétricas.

É necessário levar em conta, por outro lado, seus objetivos: se você quiser um moedor para levar para qualquer lugar, incluindo acampamentos e viagens, o moedor manual é mais prático e não depende de energia elétrica para funcionar.

E você, já tem um moedor? Conte para a gente nos comentários qual é o modelo, e o que você está achando da experiência até agora!