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Qual a rentabilidade do café na sua empresa?

– Qual a rentabilidade do café na sua empresa? – pergunta nosso consultor.

– Como assim? – responde o cliente.

Em estabelecimentos que vendem café, esse é um diálogo bastante comum. Ainda vivemos uma tradição onde o ponto de venda se preocupa muito com os sobrecarregados afazeres diários, e sobre pouco tempo para pensar na estratégia do negócio.

Se você possui uma máquina de café Baristo em sua empresa, com o objetivo de vender doses, mas não sabe responder a essa pergunta, a boa notícia é que há um mundo repleto de oportunidades para lucrar mais em seu estabelecimento!

É justamente sobre isso que vamos falar no artigo de hoje, abordando um pouco da visão mais estratégica que pode existir sobre a rentabilidade do café.

Começando a conversa: como você mede seus resultados?

De nada adianta falar sobre margens e estratégias se não temos nossa matéria prima: as informações que serão mensuradas para tomar uma decisão. Hoje, uma simples planilha pode ser suficiente para as primeiras análises!

Se você usa um software de gerenciamento, melhor ainda. É muito provável que você possa exportar esses dados para fazer uma análise rica.

Qualquer que seja o seu caso, a nossa dica é: comece desde já e não perca o hábito. Esse tipo de análise fica muito mais poderosa quando tem um longo período de tempo de análise.

Rentabilidade vs vendabilidade: o retorno frente ao rendimento

Embora o título desde artigo fale sobre a rentabilidade do café na sua empresa, talvez o mais importante seja, na verdade, a “vendabilidade”. Rentabilidade é a lucratividade em comparação ao custo. Se o custo de uma dose de café for 1 real, e você a vender por 5, você tem uma rentabilidade de 500%, desconsiderando fatores externos.

Quanto maior a rentabilidade, melhor. Certo?

Nem sempre! Se existisse um único café a ser vendido, a resposta seria verdadeira. Mas seu preço impacta em quantos cafés você venderá!

Dando atenção ao preço ideal

É nessa hora que a primeira análise pode ser feita: a tentativa de entender o preço ideal do seu café.

Voltemos ao exemplo anterior.

Seu custo por café é de R$ 1,00. Você vende 100 doses por mês a R$ 5,00, cada. Totalizando 500 reais de rendimento sobre 100 de investimento.

Mas e se você descobrisse que, cobrando R$ 3,00 pela dose, você poderia vender 500 doses por mês?

Seria um rendimento de R$ 1.500,00 sobre um investimento de R$ 500,00. Sua rentabilidade caiu para 300%, mas seu lucro líquido aumentou em 250%: de R$ 400,00 para R$ 1.000,00.

Entender o preço ideal é o primeiro passo em busca de uma alta lucratividade com o café, que vai muito além de entender a rentabilidade do café na sua empresa!

A rentabilidade adicional do café em vendas conjuntas

Outro fator importante sobre a rentabilidade do café é que um copo de café atrai outros tipos de consumo. Um chocolate, um salgado, um snack para comer no caminho… Além de vender o café, aumenta a possibilidade de vendas de um outro produto em conjunto.

Uma boa técnica é oferecer combos em que a compra do café com outro produto seja de um preço atrativo, aumentando significativamente a venda de produtos com saída mais baixa!

Por que é tão importante medir e testar?

A importância de medir diversos aspectos do seu negócio – entre eles, a rentabilidade do café na sua empresa – está diretamente relacionada ao desenvolvimento da capacidade de torná-lo mais lucrativo com a configuração que já existe.

Além disso, em muitos casos, tomadas de decisões simples, fundamentadas em dados concretos, podem transformar a operação que você já possui, mantendo os mesmos empregados, o mesmo local físico e os mesmos equipamentos, em algo com o dobro da lucratividade. Dessa forma, você consegue alcançar todo o rendimento de um segundo estabelecimento, mas sem nenhum dos custos adicionais.

Essas análises podem ser um tanto cansativas e exigir um investimento de tempo, mas podem transformar o seu negócio, direcionando para um caminho de otimização constante.

Na Baristo, apoiamos nossos parceiros a buscar este tipo de análise, e estamos sempre à disposição para sugerir ferramentas e metodologias, pois também ganhamos quando nossos clientes crescem!

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Como são desenvolvidos os sabores do Café Baristo?

Permanentes ou sazonais, inovadores ou clássicos, novos sabores do Café Baristo exigem toda uma jornada de desenvolvimento, testes e aprovações para se tornar a delícia que você consome na máquina!

No artigo de hoje, falaremos sobre essas etapas que existem entre a ideia e o copo de café! Confira:

A origem das ideias dos sabores do Café Baristo

Toda ideia precisa surgir de algum lugar. No caso de nossos sabores, não existe um caminho único: uma ideia espontânea, uma sugestão com gosto pessoal, uma pesquisa de mercado e, até mesmo, sugestões que clientes fazem nos estabelecimentos com máquinas podem virar projetos de novos sabores.

Toda ideia de sabor faz parte de um banco de possibilidades, que sempre é revisitado na hora de desenvolver algo que vá para a máquina. É claro, no entanto, que uma boa ideia não é sinônimo de desenvolvimento imediato: ela passa por toda a jornada que veremos a seguir!

A pesquisa de campo nos pontos de venda

Para todo novo sabor, existem dois principais interessados. O primeiro, obviamente, é o consumidor para quem o sabor é desenvolvido. Mas não menos importante, são os proprietários e proprietárias de estabelecimentos com máquinas Baristo. Afinal, são essas pessoas que escolherão entre adotar ou não o novo produto.

Por isso, na fase inicial de desenvolvimento, conversamos com vários destes clientes, explicamos a ideia e fazemos um levantamento da aceitação provável do novo sabor no mercado.

A criação de um novo sabor

Se temos uma boa ideia e temos a aceitação de parceiros para iniciarem as vendas, é hora de colocar a mão na massa – ou no pó solúvel, neste caso!

Toda a jornada típica de desenvolvimento de um produto passa por aqui: cotação de fornecedores, busca pelos fabricantes ideais, e todo o restante necessário para operacionalizar o produto como mais um sabor na gama de delícias de nossas máquinas são feitas nessa parte, até termos as opções de produto final a serem testadas.

A alegria da equipe: os testes dos novos sabores do Café Baristo

Ninguém aqui na redação da Baristo quer ser tendencioso, mas existe a etapa em que as proporções e combinações da bebida são testadas pela equipe, e algumas pessoas poderiam afirmar que essa é uma etapa deliciosa!

Mas não é apenas um agrado: é um trabalho sério e necessário. Um novo sabor inclui a definição de proporções dos vários ingredientes que o compõe, e a escolha correta evita que o sabor seja muito ressaltado ou muito suave. Por isso, nossa equipe e especialistas são chamados aos testes, garantindo que você aproveite a melhor versão dos sabores do Café Baristo.

Lançando a ideia e o produto

Lançar algo novo é sempre um grande prazer por aqui. Não é à toa: a Baristo acredita que o café vai além da bebida, e gostamos de comunicar de forma descontraída e apaixonada. Com um novo sabor, não seria diferente.

Por isso, passamos a desenvolver a campanha de lançamento deste novo sabor com todo o carinho, para que você saiba o que esperar, e busque novos sabores do Café Baristo sempre que forem lançados!

Análise de recepção do novo sabor

De nada adianta ter um novo sabor nas máquinas de café se ele não for consumido, certo?

Por isso, a etapa final de um lançamento é observar quão bem recebido ele foi no mercado. É claro que nem todo sabor obtém os números de um cappuccino tradicional, por exemplo, mas ele precisa ter certo desempenho para que os proprietário das máquinas queiram mantê-lo por lá!

Nossa análise permite tomar decisões que fortaleçam esse desempenho, garantindo que mais pessoa possam provar o sabor enquanto ele estiver ativo!

Agora você já conhece um pouco mais sobre o funcionamento interno do lançamento de novos sabores do Café Baristo! Qual foi o seu sabor favorito provado em nossas máquinas? Comente aqui abaixo, estamos curiosos!

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Conheça os métodos de extração do café

Do bom e velho coador às engenhocas mais inusitadas, há vários métodos de extração do café, e certamente um deles é aquele ideal para você. Isso porque não existe um tipo melhor ou pior que o outro: cada um destaca certas características, combinando de formas distintas com cada grão e com cada paladar!

É bem verdade, também, que se fôssemos listar todas as opções existentes, provavelmente nossa listagem nunca acabaria. Por isso, separamos algumas das opções mais conhecidas e utilizadas atualmente.

Confira nosso artigo e nos conte: quais você já experimentou? Que métodos são os seus favoritos? Quais já ouviu falar e gostaria de experimentar?

O coador de pano

O coador de pano provavelmente é aquele que mais desperta a memória afetiva da maioria dos brasileiros. Certamente, é o típico método que lembra a “cozinha da vovó”, além daquela memória mais do que especial de conforto e um cafezinho passado na hora.

Com o coador de pano, não há contato com as fibras de papel comuns nos filtros de papel mais utilizados na atualidade, e que trazem um certo amargor extra ao grão. Por isso, a bebida costuma ter um sabor um pouco mais puro, sempre que utilizado um coador devidamente higienizado, e sem resquício de outros produtos.

Coador de papel

O coador de papel no típico suporte em funil é quase um padrão nacional. O método passou a ser utilizado no início do século XX, com o bom e velho filtro de papel para extrair a bebida.

Nesse método, o suporte e o filtro trabalham em conjunto. Com a baixa vazão da bebida pelo furinho na ponta do funil, o líquido fica em contato com o pó do café por tempo prolongado. Isso destaca o amargor e proporciona aquele tradicional “café forte” que associamos a este método.

Prensa francesa

A prensa francesa consiste em um método de extração de café que se utiliza da pressão para tirar óleos e seus aromas do pó. Neste sistema, o água quente e o pó ficam no mesmo local, e êmbolo faz o trabalho da pressão e, em seguida, da separação. O método extrai um sabor bastante intenso e encorpado, e pode deixar certa quantidade de resíduos. 

Moka

Confundida com a prensa francesa, apesar de ser muito diferente dela, a Moka é utilizada em vários designs, mas sempre com o mesmo conceito: um reservatório de água é colocado sob outro de café. Quando levada ao fogo, a água ferve, sendo “empurrada” contra o café, em um sistema de pressão capaz de extrair vários do óleos e aromas.

Aeropress

Entre os modelos atuais que fazem sucesso, a Aeropress é semelhante a um grande tubo com um pistão no interior. Coloca-se o café sobre o filtro do Aeropress em um lado, e a água, já quente, do outro. Com um movimento equivalente ao de uma seringa, força-se a água a passar pelo café.

O resultado deste método de extração do café é uma bebida intensa e de baixo amargor, pois fica em contato com o pó por pouco tempo, mas o faz com muita pressão, semelhante a um expresso.

Hario V60

A Hario V60 é um técnica queridinha entre os degustadores que gostam de explorar os métodos de extração do café. Trata-se de uma otimização técnica do café filtrado. Utiliza-se um filtro e um suporte, semelhante ao bom e velho método do coador de papel, mas com desenhos e materiais especiais, que reduzem o tempo de contato e o sabor de resíduos do coador.

Com desenhos específicos do suporte e nas ranhuras do coador, a água é passada de maneira mais uniforme, reduz os resíduos e traz um café capaz de potencializar grupos de complexidade ligados mais à acidez do que ao amargor do café.

Chemex

O método de extração do café por Chemex é repleto de rituais próprios. Com um formato semelhante ao de uma ampulheta, esse dispositivo utiliza um filtro de papel cônico, com filtração tripla e baixíssimo nível de resíduo.

O desenho da Chemex e do filtro levam a um procedimento uniforme, com tempo exato pra a filtragem ideal. O resultado de tanto cuidado é um café pouco amargo, capaz de ressaltar a acidez e a doçura, sem perder o corpo da bebida.

Agora que você deu aquela conferida em alguns métodos de extração do café, não esqueça de comentar seu favorito e o próximo que você vai experimentar!

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Diferentes tipos de torra do café: o que significa cada uma?

Quando falamos em grãos de café, um dos processos mais importantes para o preparo é a chamada torrefação, que impacta bastante em suas características finais. Há diferentes tipos de torra do café, utilizadas para finalidades específicas, e para dar o melhor tratamento possível de acordo com as características do grão.

Hoje vamos abordar um poucos sobre esse processo, qual o impacto no sabor final, quais as etapas existentes na torrefação, e qual o significado de cada tipo. Assim, na hora de escolher seu café, você saberá muito mais sobre suas características, entendendo o que esperar dos grãos!

Qual o impacto dos diferentes tipos de torra do café no sabor?

A torra do café tem impacto direto em várias das características da bebida final. 

A primeira característica que se percebe no grão, é claro, é a cor. Em regra, quanto mais escuro o grão, mais intensa foi sua torra.

Além disso, a torra impacta nas três características primordiais da bebida na boca: a acidez, o amargor e o corpo. Em geral, o grão de café é mais ácido, ou cítrico, quando pouco torrado. Do lado oposto, o amargor se sobressai e quebra a acidez em torras muito intensas. O corpo, que é a persistência do sabor na boca, também é desconstruído com a torra intensa, e é mais presente em torras claras ou médias.

Há ainda a percepção de aromas e sabores específicos, bastante relacionados aos óleos naturais do grão. São aquelas notas aromáticas que um bom grão de café possui, e podem ser trabalhadas de acordo com as etapas que são mais intensificadas ou não durante a torra.

Quais as etapas da torra do café?

De forma geral, a torra de café pode ser dividida em três etapas. São elas: a desidratação, as reações intermediárias e a pirólise.

Essas são as etapas da torra, especificamente. Significa dizer que, antes disso, os grãos já recebem tratamentos, especialmente pela secagem. A secagem é a retirada da umidade excessiva, normalmente ao ar livre. É um processo diferente da desidratação, pois consiste em preparar os grãos para a torra.

Já na torrefação, a desidratação é a retirada da umidade do grão, com o início do aumento de sua temperatura. A umidade restante é transformada em vapor e retirada do grão, que aumenta sua temperatura.

Em seguida, iniciam-se as reações intermediárias, com a quebra de algumas moléculas presentes no grão. É a chamada etapa de caramelização, quando os açúcares são ativados, e há o início das reações aromáticas no grão.

A pirólise, por fim, é o ponto crítico de construção do sabor de um grão. Com o controle do calor e a quebra de açúcares da etapa anterior, novas moléculas se formam, e podem desenvolver aromas mais sofisticados, percebidos como notas de sabor ao degustar a bebida.

Os diferentes tipos de torra de café, portanto, não são apenas uma questão de tempo de torra. Eles consistem, também, nas temperaturas e tempo atribuído em cada uma dessas etapas, que levam à construção de um sabor mais complexo.

Os diferentes tipos de torra do café

Normalmente, fala-se em três tipos de torra do café. Entre eles, existem valores intermediários, que mesclam as características entre um e outro.

Torra clara

A torra clara recebe este nome por apresentar grãos menos escuros. Por ficar menos tempo sob altas temperaturas, elas costumam apresentar um sabor mais cítrico e menos amargo. Sua profusão de aromas é média, e os sabores costumam trazer várias das características originais do grão. Normalmente, é utilizada em grãos com sabores próprios que queiram ser mantidos.

Torra média

A torra média é aquela que apresenta o maior equilíbrio entre as características do café. Possui corpo mais intenso que a torra clara, menos acidez que ela, mas mais amargor e é mais aromática.

Torra escura

A torra escura, por fim, apresenta pouca acidez, corpo leve, e amargor bastante ressaltado. Seus aromas podem ser até mesmo ofuscados pelo amargor. Tradicionalmente, é chamada de “café forte” pelos consumidores, em função deste amargor ressaltado.

Qual a sua torra favorita?

Assim como todo alimento tão rico e cheio de nuances, não existe café nem torra que seja objetivamente melhor ou pior. Cada pessoa tem um gosto diferente: enquanto uns gostam de explorar os aromas e características individuais do grão, muitas outras pessoas gostam daquele café bem forte para despertar o dia.

Qual a sua torra favorita? Comente abaixo e compartilhe conosco!

Você sabe o que faz um barista?
Você sabe o que faz um barista?

Um(a) barista é uma pessoa que entende absolutamente tudo sobre o café a partir do grão pronto para ser consumido. Em certa medida, o barista está para o café assim como o sommellier está para o vinho: é quem referencia os parâmetros de qualidade do produto, entende de seu preparo e suas nuances.

Se o café é uma paixão nacional, o barista é o mantenedor da qualidade dessa paixão. Em outras palavras, é a pessoa responsável por elevar nossa experiência e fornecer bebidas cada vez mais deliciosas!

Conhecendo tudo sobre o café

Como especialista em café, o barista não conhece apenas as questões práticas de preparo e receitas. Ele também precisa entender sobre o café, sua história e características. Por isso, é necessário que ele conheça e tenha um bom referencial sobre os diferentes tipos de grãos, as formas de cultivo, de torrefação e moagem.

Conhecimento sobre receitas e aplicações

Entre as habilidade de um barista, há uma que certamente ocupa a posição central: saber fazer o café perfeito.

O café perfeito envolve proporções corretas de ingredientes, temperatura da água e precisão de segundos para a execução de cada processo. Nas mãos mais detalhistas, um simples café passado pode ser servido em diferentes tipos de filtros e coadores, destacando notas distintas do aroma da bebida.

Isso tudo se multiplica a várias receitas básicas de como servir o café, desde expressos, a cappuccinos, mochas, macchiatos e várias outras invenções.

Artistas do café

Sabe aquelas figuras e desenhos incríveis na espuma de um café caprichado? Também é um barista quem faz!

As técnicas de desenho na superfície da bebida podem ser feitas com palitos, com chocolate ou, até mesmo, com um domínio impressionante do leite vaporizado despejado sobre a bebida. Há pessoas especializadas na produção deste tipo de arte, que valoriza ainda mais a experiência de consumir um bom café.

Criadores de novas receitas

Como é de se imaginar, baristas são as pessoas mais preparadas para criarem novas receitas com café. Isso vai desde as bebidas de cafeteria até, claro, drinks alcoólicos que aproveitam as nuances características do café para explorar todo um mundo novo de bebidas que pode complementar esse sabor.

World Barista Championship

E se você acha que as atribuições de um barista já impressionam por si só, ainda tem mais: todos os anos, baristas do mundo inteiro se reúnem em um campeonato mundial realizado em um país diferente. Mais de 50 nações enviam seus representantes para competir em diversas etapas, em busca do tão disputado título de melhor barista do mundo.

O WBC premia profissionais que tenham um conjunto de habilidades aguçado: é necessário apresentar excelência em bebidas tradicionais, bebidas com leite e criações próprias, rigorosamente avaliadas por um conjunto de jurados.

Os jurados avaliam apresentação, limpeza, habilidade técnica, paladar e criatividade. A vencedora da última edição (realizada em 2019) foi a sul coreana Jooyeon Jeon.

Como ser barista?

Para quem se interessa em levar o café a sério e servir bebidas cada vez melhor – e com cada vez mais valor agregado, é claro – a boa notícia é que o segmentos de cafés especiais está em franca expansão.

Hoje, cada vez mais casas servem grãos de qualidade elevada, e não raras vezes disponibilizam um cardápio de grãos especiais para seus clientes escolherem.

Como mostramos neste post, no entanto, ser barista não é para amadores. A especialização exige muito estudo, e um dos melhores caminhos para fazer isso é se inscrever em um programa de treinamento que várias instituições com departamentos de culinária oferecem. No Brasil, por exemplo, o SENAC é conhecido por oferecer um excelente programa de formação de baristas!

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Café ajuda a emagrecer!

Para quem busca perder aqueles quilinhos extra, toda ajuda é bem-vinda. E o assunto de que o café ajuda a emagrecer ronda a cabeça de todos em busca deste objetivo.

O tema tem razão para existir: sabe-se que uma xícara de café passado, sem açúcar, possui apenas uma caloria. Mas entre não ajudar a engordar e ajudar a emagrecer, obviamente existe uma longa distância.

Neste artigo, queremos trazer um pouco das observações que existem sobre o assunto, de forma leve e divertida. Lembre-se sempre de seguir uma dieta com orientação profissional, sem cometer exageros!

Afinal, o café ajuda a emagrecer?

A verdade é que não existe nenhum alimento que leva ao emagrecimento de forma imediata. Por outro lado, existem ingredientes que ajudam no processo, quando somados a uma alimentação adequada. A cafeína, presente no café, é um deles!

Em outras palavras, se você adicionar o café em sua dieta, junto a uma rotina equilibrada, ele potencialmente ajudará a acelerar os resultados. Se, por outro lado, o café foi só uma adição naqueles lanches frequentes, repletos de calorias, ele não fará milagre (infelizmente)!

E qual o impacto da cafeína no emagrecimento?

Como falamos logo acima, é a cafeína a grande responsável pelo empurrãozinho no emagrecimento. Não custa lembrar que ela não é exclusividade do café: chás, refrigerantes, energéticos e produtos de chocolate também são fontes dessa substância.

O que os principais estudos sobre o assunto apontam, é que a cafeína é acelerador do metabolismo. Sabe quando você bebe uma xícara a mais de café e começa a sentir uma agitação? Isso ocorre no corpo inteiro, e exige as calorias que estão armazenadas em você.

Em outras palavras, a cafeína é uma aceleradora da queima de gordura e do consumo dos carboidratos presentes no organismo.

Também se sabe que a cafeína atua como um supressor de apetite. É comum observarmos isso quando pretendemos tomar um café e fazer um lanche, mas acabamos nos satisfazendo apenas com o café!

Não se esqueça que os efeitos não valem para bebidas diferentes!

É óbvio, mas não custa nada reforçar: os estudos feitos para identificar se o café ajuda a emagrecer são feitos com base em preparos que levam exclusivamente água e café. É para este cenário que uma xícara possui apenas uma caloria!

Misturar leite, açúcar, chocolate e tantas outras possibilidades existentes aumenta dramaticamente a quantidade de calorias na bebida, e basicamente corta os benefícios da cafeína em relação ao emagrecimento.

Então nada de tomar aquele belo cappuccino com uma dose adicional de chantilly, achando que está no caminho do corpo de verão, ein?!

Cuidado com os excessos!

Com isso tudo dito, vale uma recomendação final. O café ajuda a emagrecer dentro de um contexto de dieta equilibrado, e ele não é uma solução mágica!

Exagerar no consumo da bebida não vai acelerar os resultados, e ainda pode causar prejuízos: o excesso de cafeína pode causar ansiedade, nervosismo, náusea, aumento na pressão sanguínea, e potencializar transtornos ligados à ansiedade. Então, nada de exageros!

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16 de julho: dia do comerciante

O dia 16 de julho marca o dia do comerciante no Brasil. Para nós, na Baristo, o dia do comerciante é o dia do nosso parceiro, daqueles por quem trabalhamos todos os dias para oferecer o melhor custo-benefício, e crescer junto ao seu próprio negócio.

Embora comemoremos todos os anos com condições e contatos com nossos parceiros, nunca falamos sobre as curiosidades que levaram essa data a ser comemorada neste dia em específico, a história envolvida nele, e o impacto do dia do comerciante no mercado atual.

Por isso, fizemos esta singela homenagem em forma de artigo para lembrar deste dia reconfortante, mesmo em um momento tão singular para praticamente todos os comerciantes. Confira!

Um pouco de história

Para falar sobre a história do dia do comerciante, é preciso falar um pouco sobre o patrono do comércio antes. Caso você não saiba exatamente do que estamos falando, seremos honesto: a redação da Baristo também não sabia que o Visconde de Cairú é o patrono do comércio brasileiro.

José Maria da Silva Lisboa, o Visconde, é um economista e político baiano, que ocupou cargos como deputado e senador, chegando à secretaria da Fazenda nos tempos de um Brasil ainda português. Nesta posição, desenvolveu uma série de relações comerciais entre o Brasil e outros países, abrindo os portos brasileiros para o comércio com alguns países, reduzindo o controle português.

Essa medida, conhecida como a Carta Régia, assinada em janeiro de 1808, foi uma importante ferramenta para o desenvolvimento econômico nacional. Em homenagem às contribuições do Visconde ao Brasil, foi determinado em 1953 que o dia de seu nascimento, 16 de julho, seria o Dia Nacional do Comerciante.

O valor do comércio nos dias de hoje

Mais de dois séculos depois do grande ato do visconde de Cairú, é inegável a contribuição de suas ações. Com a dependência reduzida da Coroa, foi possível que a nação desse seus primeiros passos comerciais, progressivamente desenvolvendo um mercado interno próprio.

O comércio é o grande herdeiro deste período. Hoje, o setor representa mais de 10% da economia nacional, e é um dos grandes geradores de emprego, permitindo que famílias tenham renda e sustento.

Café e comércio: uma combinação com história e sabor

Hoje, comércio e café são companheiros inseparáveis! Fidelizar o cliente com um agrado que gera uma sensação positiva sobre o negócio é uma das formas mais tradicionais de valorizar as pessoas que fazem os negócios acontecerem.

Além disso, é uma excelente maneira de dar aquela energia adicional e sensação de conforto para a equipe que está na linha de frente do comércio, sem perder a gana para trazer resultados e crescimento!

E você, já conhecia a história por trás do dia do comerciante e o Visconde de Cairú? Embora seja só uma informação curiosa, é sempre bacana conhecermos as origens de nossas atividades!

Conhece uma versão alternativa dessa história? Tem uma história curiosa sobre o dia do comerciante? Compartilhe conosco aqui nos comentários, estamos curiosos

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Verdade: você não precisa de café para acordar!

Acordar pela manhã e tomar aquele café para começar o dia. Temos certeza que essa é a rotina de muitas das pessoas que estão nos lendo neste momento. A verdade, no entanto, é que você não precisa de café para acordar, segundo vários estudos científicos.

Aliás, a frase deveria ser reformulada. Você não deveria precisar de café para acordar. Como estimulante, é possível que café efetivamente impacte nossa capacidade de acordar sem ele. E é exatamente este o tema que abordaremos neste artigo. Não perca!

Porque você não precisa de café para acordar?

O consumo de café pela manhã interfere os nossos níveis de produção de cortisol pela manhã. Saindo da linguagem técnica, o cortisol é o hormônio que nos ajuda a ficarmos alertas e despertos assim que acordamos.

Consumir café logo ao acordarmos, quando nosso cortisol deveria estar alto, causa uma espécie de tolerância à cafeína, uma vez que ela substitui a energia induzida pelo cortisol. Isso faz com que nosso corpo pare de absorver a cafeína naquela quantidade, e ainda pode reduzir a necessidade do organismo de produzir o cortisol.

O resultado é uma alteração no metabolismo, que pode afetar sua relação com o café, e até mesmo gerar dificuldades para acordar sem ele.

Então quando você deve beber café?

Com tudo isso dito, já deve ter ficado claro que é necessário deixar o corpo começar a funcionar, ao menos. Na verdade, há estudos que afirmam que a melhor hora de consumir sua primeira xícara do dia é ao menos uma hora após acordar.

Por isso, pode ser uma boa ideia chegar ao trabalho e beber sua xícara, ou fazer aquela pausa no meio da manhã. Estes horários permitem você aproveitar os benefícios do efeito do café, sem causar dano ao seu metabolismo.

E após almoço, existe algum problema?

Não, após o almoço, o café é uma boa ferramenta para substituir as baixas de cortisol naturais em nossa rotina. O importante, neste caso, é não exagerar no consumo da bebida!

Evite beber café menos de 6 horas antes de dormir

Você já sabe que não precisa de café para acordar. Outra boa dica para se saber agora é que não é um mito a história de que o café torna mais difícil dormir. Por isso, evite consumir a bebida menos de seis horas antes de dormir.

Como já explicamos no artigo, o café induz a liberação de energia no organismo. Embora, neste caso, não haja nenhum conflito com o cortisol sendo liberado no corpo, não é bom ter mais energia à disposição quando você quer fazer exatamente o oposto: reduzir a velocidade para poder descansar com tranquilidade.

Está claro que você não precisa de café para acordar, certo? Ainda assim, ele é útil em vários outros horários de nosso dia. Por isso, gostaríamos de saber quando VOCÊ considera o melhor horário para uma boa xícara de café! Compartilhe conosco nos comentários!

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Algumas curiosidades sobre café

Que o mundo é cheio de curiosidades sobre café, todos nós já sabemos. Afinal de contas, não é sem motivos que uma bebida se transforma em um dos maiores ícones de consumo e conforto ao redor do mundo.

Por isso, trouxemos uma série de curiosidades sobre café que são interessantes e nos fazem conhecer ainda melhor essa bebida tão especial. Confira!

O café tem mais de mil anos

O uso do café como bebida provavelmente data desde o século IX, quando pastores de cabras perceberam que seus animais pareciam começar a “dançar” após comerem os frutos do cafeeiro.

Um monge local teria feito a bebida com o produto, e descobriu que passou a noite inteira acordado. Desta forma, nasceu a xícara de café original!

O café também pode ser comida!

Além de ser usado na forma tradicional como bebida quente e como uma espécie de vinho fermentado de seus grãos, o café também é utilizado em uma espécie de barra de energia em alguns locais do mundo.

Há dois tipos principais de café

A maioria dos produtores usa grãos do tipo Arabica e Robusta. Os grãos Arabica são os mais populares, enquanto o Robusta é um pouco mais amargo, e possui uma maior quantidade de cafeína.

O Brasil é o maior produtor de café do mundo

Hoje, o Brasil produz cerca de um terço do suprimento mundial de café, segundo a Organização Internacional do Café. Isso pode não ser novidade para ninguém, mas os números podem ser ainda mais impressionantes em comparação: a produção é praticamente o dobro do segundo colocado, o Vietnã.

Espresso significa “prensado” em italiano

O nome vem do fato de a água fervente ser forçada pelos grãos de café prensados. Isso resulta em um sabor mais intenso, com uma maior concentração de cafeína, extraída pelos óleos dos grãos.

O café mais caro do mundo custa mais de US$600 a cada meio quilo

Pode parecer exagero, mas o café mais caro do mundo tem valor superior a 1000 dólares por quilo, e uma método nada convencional: ele é feito a partir dos grãos de café colhidos das fezes de uma espécie de felino asiático, que come as frutas e não digere os grãos. Isso resulta em um café mais suave e menos ácido, chamado de kopi luwak.

Muitos já tentaram banir o café

As décadas de XVI, XVII e XVII têm algo em comum: durante elas, ao menos uma vez grandes religiões do mundo tentaram proibir o café.

Curiosamente, em uma das proibições da religião católica, o Papa Clemente VII gostava tanto da bebida que resolver acabar com a proibição de uma vez por todas, batizando-o dentro do catolicismo.

A Finlândia tem o maior consumo por pessoa no mundo

A Finlândia tem uma média de consumo de café de quase 12,5 kg do grão por ano, de acordo com a Organização Mundial do Café. Isso é mais que o dobro que a maioria do consumo dos países.

No Brasil, por exemplo, a média de consumo é de 6 kg de café per capita por ano. No entanto, o total de consumo brasileiro corresponde a mais de 10% de todo consumo de café.

E você, conhece alguma outra curiosidade? Compartilhe conosco aqui nos comentários!

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O novo normal não acontece por si só

Em tempos de incerteza sobre a saúde e sobre o que vai ser o tão discutido novo normal, nós conversamos bastante com clientes sobre qual o futuro dos negócios. Por aqui, preferimos muito mais a construção do novo do que a espera pelo retorno ao normal, e queremos compartilhar algumas das dicas que trocamos com nossos clientes, para chegarmos ao “novo normal” preparados para ir além, e não para tentar normalizar as coisas.

Não espere que as coisas se acomodem

Esperar que as coisas se normalizem para tomar uma ação é depender da sorte para manter seu negócio vivo. Se você não considera seu empreendimento um jogo de azar, não deveria depender da sorte para mantê-lo em pé.

Por isso, você já deve estar pensando em ações agora: se a presença física reduziu, como levar seus produtos até seus clientes para manter um fluxo? Que novos produtos podem fazer a diferença? Que tipos de promoções podem ser campeãs em suas vendas?

O “novo normal” ainda não existe. É você quem precisa construí-lo

Algo interessante sobre este termo de “novo normal” é a ideia de que ele é algo que está prestes a acontecer, e já tem características às quais precisaremos nos adaptar. A verdade, é que não é bem isso. O novo normal é uma adaptação da realidade ao que nós faremos dela.

Se você fizer uma pesquisa rápida, verá cada pessoa que aborda o tema apontado para um normal diferente. Mas quem realmente vai estar certo nessa história toda, é quem entender que o mundo vai se adaptar às coisas que ele próprio fizer ao longo deste período.

E você já deveria estar agindo agora para formular essa realidade. Comece desde cedo a desenvolver seu planejamento, e esteja pronto para transformar o mundo ao seu redor já a partir de hoje.

A hora de reestruturar é agora

Na Baristo, nossos modelo de vendas é consultivo. Isso significa que não basta apenas vender para o cliente. Queremos, na verdade, conversar e entender quais produtos e formatos podemos oferecer para que ele venda muito mais: isso traz dinheiro para ele e mais insumos vendidos para nós, e todos saem ganhando.

Uma das diferenças que percebemos entre perfis diferentes de clientes é que existem aqueles que estão esperando tudo passar, e aqueles que estão usando o momento para reestruturar o negócio. 

A lógica é simples. O retorno das atividades é inevitável: você quer voltar com alguns meses de prejuízo, como se nada tivesse acontecido, ou quer fazer um plano de ação, com novidades preparadas desde cedo para compensar o tempo perdido?

Não esqueça: as pessoas estão ávidas por retomar experiências de conforto

Ainda em conversas com nossos clientes, percebemos que alguns deles passam por uma fase de pessimismo. Não é à toa: muitos dependem do movimento de pessoas na rua, nas estradas e em grandes centros de fluxo humano.

O que sempre falamos, e acreditamos verdadeiramente, é que o café – e todos aqueles itens que o acompanham – não para de ser consumidos. Logo, o hábito ainda existe, só foi transportado para dentro de casa. Quando o fluxo voltar, as pessoas vão estar mais ávidas do que nunca para um toque de normalidade na rotina!