A Jornada do Grão de Café até a sua mesa

Você já parou para pensar na jornada do grão de café antes de chegar quentinho na sua xícara? Pois é, não é só pegar o pó, colocar na máquina e esperar o cheirinho gostoso invadir a cozinha. Por trás de cada gole existe um processo, cheio de dedicação, tecnologia e, claro, muito amor.

Então, pega sua xícara e senta aí, porque hoje vamos te mostrar a jornada do grão de café até a sua mesa. 

1. Onde nasce o café?

A jornada do grão de café começa lá no alto das montanhas, em regiões com clima e solo perfeito para o cultivo do nosso querido café. Estamos falando de lugares como o Brasil (maior produtor mundial de café), a Colômbia (famosa pelo café mais aromático) e a Etiópia (onde se fala que o café foi descoberto). Essas regiões têm algo em comum: altitude, temperaturas amenas, e claro, um solo rico que faz toda a diferença no sabor final da bebida.

Agora, voltando ao verdadeiro protagonista dessa história, temos o pé de café, ou, para impressionar na roda de amigos, o cafeeiro. Ele depende de condições muito específicas para crescer e produzir os grãos que tanto amamos. Sem dúvida, é um cultivo que exige muito carinho, paciência e cuidado, mas o resultado vale cada esforço.

Tá, mas o que exatamente é o grão de café?

Se você não sabia, vai ficar surpreso em descobrir que o grão de café é, na verdade, a semente de uma fruta! Sim, você leu certo: o café vem de uma fruta chamada cereja do café. Quando está madura, essa fruta fica com uma cor vermelha ou amarela, dependendo da variedade.

E o que faz o lugar onde ele cresce ser tão importante?

O café não é só um “grãozinho qualquer”. Ele é tipo um vinho: o lugar onde ele nasce (ou terroir, se quisermos ser chiques) faz toda a diferença no sabor, como: 

  • Cafés cultivados em altitudes maiores costumam ter uma acidez mais marcante e sabores complexos, tipo aquelas notas frutadas que deixam todo mundo boquiaberto.
  • Já as altitudes mais baixas tendem a ser mais suaves e achocolatadas.

E é por isso que cada xícara tem sua própria personalidade. Seja um café mineiro, colombiano ou etíope, o lugar onde ele nasceu sempre deixa sua marca.

2. A colheita

Depois de meses de paciência, dedicação e cuidado, finalmente chega a hora de colher as cerejas do café. Mas não pense que é só sair pegando tudo de qualquer jeito. A colheita do café exige precisão e, claro, um olho refinado para escolher os melhores frutos.

Existem dois jeitos de colher o café:

  • Manual: Os colhedores, com suas cestas e muita atenção, selecionam apenas as cerejas maduras, descartando as verdes ou passadas. Esse método é mais comum em cafés especiais, por causa do cuidado humano na seleção.
  • Mecânico: As máquinas passam entre os pés de café e fazem a coleta geral. Embora seja rápido, esse método não realiza uma seleção cuidadosa, exigindo a separação dos grãos posteriormente.

E por que tanta preocupação com a qualidade da colheita? 

Porque o sabor do café começa aqui. Quanto mais bem selecionado, melhor será o resultado na sua xícara. Nos cafés especiais, por exemplo, cada grão passa por uma triagem, onde só os melhores são aproveitados. 

3. O processamento

Depois que os grãos de café são colhidos, começa uma das etapas mais importantes da jornada do café: o processamento. É aqui que o grão, escondido dentro da fruta, finalmente dá as caras. Mas calma aí! Isso não é tão simples quanto descascar uma laranja. O processo é bem técnico e pode acontecer de duas maneiras:

  • Via úmida (ou lavada): As cerejas são descascadas e os grãos vão para um banho de água onde são lavados e fermentados. É durante essa fermentação que as impurezas e o excesso de mucilagem (aquela polpa que envolve o grão) são removidos. 
  • Via seca (ou natural): As cerejas são deixadas para secar ao sol por semanas, inteiras e com a casca. Depois, os grãos são descascados e estão prontos para a próxima etapa. Esse método dá origem a cafés com um sabor mais incorporado, adocicado e frutado.

Depois que o grão está seco, é hora de peneirar. É nesse momento que os grãos são separados por tamanho e qualidade. Só os mais uniformes e bonitos continuam no processo. Essa seleção é essencial para garantir uma torra uniforme e, claro, um café de altíssima qualidade.

4. A torra

Se tem um momento em que o café literalmente se transforma, é na torra. É aqui que aquele grão, que antes não tinha lá muita graça, se transforma na estrela que todos conhecemos e amamos. Durante esse processo, os grãos são expostos a altas temperaturas em fornos especialmente projetados, onde começam a liberar seus óleos naturais. Além disso, os açúcares presentes nos grãos passam por uma reação química que os transforma em compostos aromáticos. O resultado? Aquele aroma inconfundível e o sabor marcante que só um bom café pode proporcionar. 

Mas nem toda torra é igual, e cada tipo traz uma personalidade única ao café. É a etapa que define se a sua xícara vai ser leve, frutada ou intensa e marcante. Vamos entender os níveis de torra?

Níveis de torra

  • Clara: O café de torra clara é mais leve e mantém a maioria das características originais do grão. O sabor é mais ácido, com notas frutadas e florais. 
  • Média: Esse é o ponto de equilíbrio, o famoso “meio-termo” que agrada a maioria dos paladares. Essa torra destaca sabores mais clássicos, como caramelo e nozes, sem abrir mão de um toque de acidez. 
  • Escura: Se você gosta de um café mais incorporado, com aquele amargor, a torra escura é a sua escolha. Esse tipo de torra destaca sabores intensos, como chocolate amargo e especiarias, e reduz a acidez. 

5. A Moagem

Com os grãos já torrados, está na hora da moagem, uma etapa que parece simples, mas que tem impacto direto no sabor da sua bebida. A suavidade é o que vai definir a intensidade, o corpo e até a textura do café na boca. E sim, o tamanho do grão moído muda tudo!

Para começar, é essencial saber que o tipo de moagem precisa combinar com o método de preparo. Isso pode bagunçar todo o sabor.

Qual moagem combina com o seu estilo de preparo?

  • Fina: Perfeita para quem gosta de um espresso intenso. O pó fino garante que a água passe rapidamente pelo grão, extraindo todo o sabor em poucos segundos. 
  • Média: Ideal para máquinas com filtro. Ela equilibra sabor e intensidade, proporcionando um sabor mais equilibrado, porém ainda com a intensidade.
  • Grossa: Essa é uma escolha certa para máquinas, como a prensa francesa. Os grãos mais grossos liberam o sabor de forma gradual, criando uma bebida suave e encorpada, sem excesso de amargor.

6. Na sua mesa

E, enfim, chegamos ao grande momento: o café na sua mesa, quentinho e pronto para ser saboreado. 

E agora que você sabe tudo o que está por trás de cada gole, desde as montanhas onde tudo começa até a torra e moagem perfeitas, dá para perceber que o café é muito mais que uma bebida, né?

Mas aí vem a questão: como garantir que o café que chega em sua casa seja realmente de qualidade?

Escolha o melhor para sua xícara

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Agora que você já conhece a jornada do grão de café até a sua mesa, que tal compartilhar essa história com quem ama café tanto quanto você? Ah, e não esqueça de acessar o nosso blog! Tem várias dicas e curiosidades sobre o universo do café que com certeza vão te interessar.

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